
BIOGRAFIA
SILAS SILVA
A POESIA, O CORDEL E O POETA.
Se apenas uma palavra pudesse definir a trajetória do poeta e xilógrafo paraibano Silas Silva, com certeza a mais apropriada seria talento.
A poesia popular nordestina, especialmente a literatura de cordel, deve muito ao trabalho do poeta Silas Silva da Paraíba e, com certeza, há muito já rendeu-se ao seu talento.
Sempre que escreve um novo cordel ou talha uma nova xilogravura, ele dá mostras que a cada dia vem aperfeiçoando ainda mais a sua arte. É uma novidade a cada verso. Em cada estrofe uma grande informação.
Ocupando com maestria um lugar de destaque no cenário da cultura popular nordestina, quando o assunto é Literatura de Cordel, obrigatoriamente, um nome que deve ser lembrado é o do poeta e xilógrafo Silas Silva da Paraíba.
É difícil você se convencer do contrário pois, o poeta Silas Silva da Paraíba apresenta qualidades indiscutíveis e já demonstrou isso em vários trabalhos que já realizou ao longo de sua carreira artística.
Ao rabiscar seus primeiros versos, Silas Silva começou a imprimir, definitivamente, a sua marca no cenário da poesia cordelística. Esta marca, carimbada por este poeta nas páginas responsáveis por contar a história da cultura popular, já serviu de referência em vários e importantes momentos de expressões culturais e populares.
Seja em praça pública ou nas salas de uma escola, ensinando sua arte, este poeta permanece sempre desenfadado para disseminar as muitas raízes e riquezas poéticas da cultura popular do nordeste.
Silas Silva, como está na identidade, nasceu no dia 05 de dezembro de 1962, na aconchegante cidade de Campina Grande, na Paraíba. Traz em sua árvore genealógica o Sr. Rafael Marcolino da Silva como patriarca e Dona Maria José da Silva como sua matriarca.
Empunhado em fortalecer, e jamais deixar morrer, os encantos poéticos do universo cordelístico, a imprensa nacional descobriu seu trabalho quando este participou do primeiro São João do Nordeste realizado na cidade de São Paulo-SP, no ano de 2004.
Assinando suas xilogravuras, minuciosamente talhadas na tarisca de uma umburana ou de um pinho, o poeta Silas Silva da Paraíba, já emprestou seu talento para ilustrar, em vários recantos do país, as capas de diversos cordéis.
Não bastasse, acompanhe o poeta Silas Silva da Paraíba num dos seus melhores momentos quando, em certa altura de sua carreira, o poeta foi autor do cordel : "Peleja de Zé Ramalho com Raul Seixas ". Numa demonstaração de reconhecimento, o cantor e compositor Zé Ramalho, admirador também da poesia de cordel, tendo em mãos este cordel, disponibilizou em seu próprio site, na íntegra, o trabalho poético e gráfico de Silas Silva.
Sinônimo de cultura, o poeta Silas Silva foi homenageado com a Medalha de Honra ao Mérito concedida pela Academia Paraibana de Literatura de Cordel como reconhecimento pelos seus trabalhos prestados à cultura popular, notadamente, a Literatura de Cordel e a Xilogravura.
É assim, com uma vida dedicada aos versos e rimas, métrica e modalidades, que o poeta Silas Silva da Paraíba muito orgulha e projeta a cultura paraibana para o Brasil e o mundo.
RICARDO RIBEIRO
o autor é
Acadêmico de Letras
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Blowin in the wind
Quantas mais mortes o crime fará, antes de se satisfazer? Escute o que diz o vento my friend, o vento vai responder. ( Bob Dylan )
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A aberração é tanta e tá tudo tão à vista e todo mundo pousando de artista. Eu sei, até que parece sério mas é tudo armação. O problema é muita estrela pra pouca constelação.
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A gente não quer só comer / a gente quer comer e quer fazer amor. A gente não quer só comer / a gente quer prazer pra aliviar a dor. ( Titãs )
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Ontem o amor era um jogo tão fácil de se jogar. Agora eu preciso de um lugar para me esconder. Oh eu acredito, No ontem ( Elvis Presley )
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Se meu filho nem nasceu Eu ainda sou um filho. Se hoje canto esta canção, o que cantarei depois. ( Ira ) |
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Lua, manda a tua luz prateada / Despertar a minha amada Quero matar meus desejos / Sufocá-la com os meus beijos |
Vocês que fazem parte dessa massa/ que passam nos projetos do futuro, é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber...
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ZÉ RAMALHO: O BICHO DA POESIA
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Apocalipticamente, como num clip de ação / Um clik seco, um revólver, apontado em meu coração. ( RPM )
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RAUL SEIXAS Tá rebocado meu cumpadre / Como os donos do mundo piraram / Eles já são carrascos e vítimas / Do próprio mecanismo que criaram. |
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É tão estranho, os bons morrem jovens. Assim parece ser quando me lembro de você que acabou indo embora cedo demais
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Procuramos independência, acreditamos na distância entre nós. |
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Eu vejo o horizonte trêmulo, eu tenho os olhos úmidos, eu vejo as placas dizendo: não corra, não morra, não fume. Eu vejo as placas cortando o horizonte. Elas parecem facas de dois gumes.
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Tendo a Lua aquela gravidade aonde o homem flutua, merecia visita não de militares mas de bailarinos e de você e eu.
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Obrigado seu rei / Pela sanfona branquinha / A sanfona era do povo Mais agora ele é minha / Essa sanfona Que alegrou tanta gente Eu ganhei de presente / De Luiz rei do baião |
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LUIZ GONZAGA
A seca fez eu desertar da minha terra Mas felizmente Deus agora se alembrou De mandar chuva Pr'esse sertão sofredor Sertão das muié séria Dos homes trabaiador . |
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Eu quero levar uma vida moderninha, deixar minha menininha sair sozinha. Não ser machista e nem bancar o possessivo, ser mais seguro e não ser tão impulssivo. Mas eu me mordo de ciúme.
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THE BEATLES
Todos nós queremos mudar o mundo Mas quando você fala em destruição, Você já sabe que não pode contar comigo . |
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Eu venho do solo ardente / Procuro um lugar ao Sol / Eu sou um sobrevivente da seca do seridó / Não tenho pão nem abrigo / Trouxe a família comigo / Quero mudar pra melhor / São muito boas seu moço as terras do meu sertão / São ricas, férteis seu moço / Dá tudo em plantação / Mas quando falta a invernada / São pobres não valem nada / Só a poeira no chão. ( Música de João Gonçalves gravada por Dominguinhos ). |
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JACKSON DO PANDEIRO
Eu só ponho bip-bop No meu samba Quando Tio Sam pegar o tamborim Quando ele pegar no pandeiro E no zabumba Quando ele aprender Que o samba não é rumba Aí eu vou misturar Miami com Copacabana Chiclete eu misturo com banana E o meu samba vai ficar assim |